domingo, 10 de setembro de 2017

A desgraça do povo grego


Lembram-se daquele célebre comício, em 2014, promovido pelos (as) bloquistas no Porto, onde participou o tipo do Podemos espanhol e Alexis Tsipras da Grécia? Lembram-se das aldrabices que ali foram proferidas?
Pois bem, em entrevista recente ao jornal britânico The Guardian o líder do Syriza disse: “Eu tinha cometido muitos erros, eu tinha mentido aos gregos”. E sobre a saída do euro, acrescentou: ‘Sair do euro? E ir para onde? Para outra galáxia?”.
Estas afirmações, relembradas pelo antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva (que também se fartou de condecorar uma série de patifes), na Universidade de Verão da JSD (censuradas pela imprensa portuguesa), vieram dar razão a Passos Coelho que há dois anos havia catalogado o programa de Alexis Tsipras como um “conto de crianças”. E é o que é, de facto. A 20 de Março do presente saiu a público noticia que dizia o seguinte: “Gregos obrigados a receber parte do ordenado em géneros”. Na verdade, Dimitris Kalogeropoulos, secretário-geral da Genikí Synomospondía Ergatón Elládos, a maior central sindical grega, foi peremptório: "Mesmo que o pagamento fosse feito em barras de ouro, isso seria terrivelmente ilegal".

Pois é, neste momento, o Syriza que foi tão defendido pelas donas do Bloco e pelo beatificado Louçã, entre outros e outras, obriga os trabalhadores gregos, com medo de perder o emprego “a aceitar uma nova prática, cada vez mais usada pelas empresas que se debatem com dificuldades para pagar ordenados e contribuições: o pagamento de parte do ordenado é feito em géneros, geralmente na forma de cupões de supermercado”. 
"Uma mentalidade ao estilo mafioso está a tomar lugar nas relações laborais", disse Kalogeropoulos ao site alemão Deutsche Welle, referindo ainda que o mercado de trabalho na Grécia está a ficar ainda mais caótico, com esta prática.

1 comentário:

  1. ...........a politica dos esquerdistas, baseia-se na inveja.......os gregos confiaram na esquerda, e, agora.......invejam o quê?????....

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Uma ideia peregrina