sexta-feira, 7 de julho de 2017

Rapazote em terras de Basto

 Por: Costa Pereira - Portugal, minha terra

O gosto por ver as aves em liberdade pousar frente à janela do meu quarto faz-me perder alguns momentos debruçado no parapeito sempre que tenho vagar para o fazer. E um dia destes surpreendeu-me ver entre os pássaros o que não é normal acontecer : um chasco-preto. Esta espécie que me recorde abundava nos meus tempos de criança, hoje rareia  e ao que li limita-se apenas  a “algumas zonas remotas do interior”. Li também que “ frequenta vales com afloramentos rochosos, pousando em grandes rochedos ou em edifícios isolados”. Pelo que observei neste curto espaço de tempo que dispus a seguir os movimentos desta ave irrequieta e tímida o que notei foi ser pouco sociável, mesmo em relação às espécies do seu grupo ou semelhança. São aves residentes da nossa avifauna, que onde têm ambiente se podem ver todo ano.  É inconfundível a cauda branca contrasta com o resto da plumagem de tom escuro e peito alaranjado. Dado como mais localizado no Alto Douro, Beira interior e Alentejo, foi na Bajouca (Leiria) que neste inicio de Julho de 2017 fiquei radiante por ver uma avezinha que me fez recordar os tempos de rapazote em terras  de Basto.

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