Ontem, a macacada do costume. Os dados do INE originaram o alarde do
costume sobre o crescimento da economia. Neste primeiro trimestre de 2017,
diziam os alarves, a economia tinha crescido 2,8%! E com isto o foguetório foi
tal que apresentaram o gráfico acima.
A dona Mariana qualquer coisa, daquele grupelho bloquista, não foi de
modas ( e parece que o sr. Costa se associou a este desplante). Este sucesso, disse, devia-se à reposição dos rendimentos às famílias
que assim poderiam consumir mais. Pensa esta licenciada em economia que os
portugueses são todos papalvos e que não sabem nem a tabuada, nem ler. Qualquer
cidadão vulgar com uma antiga 4ª classe sabe o que vem no relatório do INE –
que estas 0,3 se devem às exportações! Como todos os resultados desde 2012!
Claro que o sr. Presidente da República, apesar de comprometido com a dona
Catarina, o sr. Jerónimo e o sr. Costa, ou seja, com esta politica da treta,
veio logo dizer que é preciso prudência. E porquê? Porque qualquer cidadão
escorreito ao analisar o gráfico, não tem razão alguma para entrar no delírio
desses manipuladores de décimas! O que é que vê um cidadão escorreito? Isto:
que depois do desastre socialista que nos levou à bancarrota, a economia
assolada pela austeridade imposta (pelos credores do resgate de 2010) e
necessária, caiu para -4,5% em 2012. E que a partir (do 4º trimestre) de 2012 até 2015 subiu para
2,5%! Isso sim, isso é que foi uma subida. E que vê a seguir? Que durante todo
o ano de 2016 se manteve estacionária (no pântano). E que vê a seguir? Que nos
primeiros três meses (!) de 2017, subiu 0,3 em relação a 2015 (e porque recuaram no que haviam prometido quando assinaram aquela papelada! Quem tem memória sabe disso). Ou seja, andaram
um ano e meio para que a economia
subisse 0,3! E com isto fizeram aquele alarde, manipulando as cabeças dos
papalvos do costume. Não é assim que saímos da BANCARROTA! Bem pelo contrário,
com estes alarves (que nos levaram à BANCARROTA), andaremos por aqui durante
largos anos.
Hoje já a RTP deu pouca importância ao caso (embora ainda tenha manipulado
a informação com alguns gráficos), ao contrário a jornalada do costume veio
para as primeiras páginas alardear que o crescimento disparou (reparem, 0,3!),
e o sr. Presidente da República, invertendo a prudência de ontem, disse que o
país está a mudar de rumo. Claro que está, embora o dinheiro que sobra no bolso
dos portugueses no fim do mês, seja o mesmo (ou menos) do que o que sobrava no
tempo do Dr. Passos Coelho e do Dr. Paulo Portas.
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