domingo, 26 de fevereiro de 2017

As offshores e a inventona do jornal Público


Nem tudo o que é legal, é eticamente aceitável. Demasiadas vezes chega a ser desprezível o que é aceite como legal, por fundamento em “leis” escabrosas promulgadas por uma classe politica CORRUPTA. Mas sendo legal, é aceite.
As offshores, por exemplo, são legais e, como tal, aceites. Seguindo este principio, entre 2011 e  2014 houve um conjunto de cidadãos e empresas que, à cautela, colocaram fora do país 10 mil milhões. Pelos vistos fizeram-no legalmente, declarando-o. E se o declararam pagaram os impostos por essas transferências.
Foi este o grande escândalo (!) que o jornal Público levantou, na véspera do debate parlamentar sobre a Caixa Geral de Depósitos. Aproveitado pelo sr. Costa e pandilha para dirigirem um ataque soez a Passos Coelho. De uma forma que nem um bronco se atreveria. É de notar que o que está em causa na CGD não são “tricas”. São assuntos sérios que irão afectar a vida dos portugueses. Esta instituição tem-se recusado a divulgar os nomes a quem emprestou dinheiro que não conseguiu cobrar no tempo do sr. Vara.
Ora o jornal Público limitou-se a repetir uma noticia que havia lançado em Abril de 2016 (com quase um ano). Com que objectivo? Manipular a opinião pública, distraindo-a do verdadeiro problema: a recusa da CGD em divulgar os nomes a quem emprestou dinheiro que não conseguiu cobrar.
Do jornal Público já se não espera outra coisa, pois está manietado pelo poder politico actual, como estava a sua ex-directora bloquista que o enchia com páginas (sem interesse algum para o vulgo) sobre a dona Catarina. O que este jornal tem feito ultimamente lembra-nos tempos arrepiantes para o país – o tempo estalinista de José Sócrates. E o Público, pelos vistos, é o meio que utilizam. Esses jornalistazinhos, podem colocar os olhos nos seus colegas nórdicos. Talvez aprendam alguma coisa.
Se, de facto, essas transferências, pelo seu volume, pertencem a entidades como os bancos (até porque se fala em 20 transferências), não é difícil de saber quem são e verificar se houve corrupção. Aqui é que o jornal Público brilhava, prestando um bom serviço ao país, em vez de manipular o cidadão comum, impondo aldrabices e comportamentos escabrosos.

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