Na véspera de a DBRS (agência de notação
financeira canadiana, que é a única entre as quatro agências internacionais
utilizadas pelo BCE a atribuir a Portugal uma nota superior ao nível “lixo”)
anunciar a sua decisão sobre o rating português, o presidente do Banco Central
Europeu fez questão de lembrar que, em caso de descida, deixará de aceitar a dívida
portuguesa como garantia. Mas logo de seguida acrescentou que o país fez “progressos
significativos”. Mas diz mais: “Sabemos que, se houvesse uma descida, os
títulos de dívida portugueses deixariam de ser elegíveis [como garantia nos
empréstimos e para o programa de compra de activos do BCE]”.
Ou seja, é tudo conversa fiada. A DBRS
manterá o rating português positivo para o BCE continuar a financiar a divida portuguesa.
E vai mantê-lo porque o BCE assim o deseja. A DBRS é, pelos vistos, uma
marioneta nas mãos do BCE.
Como é conversa fiada o alardear de
Catarina e Jerónimo. Há muito que este orçamento desprezível está aprovado.
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