sábado, 27 de abril de 2024

General Ramalho Eanes coloca dedo na ferida!

 Anteontem o General Ramalho Eanes, sobre o PCP disse isto:


https://eco.sapo.pt/2024/04/26/eanes-afirma-que-pcp-se-preparava-para-estabelecer-regime-totalitario/


E sobre a Descolonização isto:

Ou seja, começa a fazer-se a verdadeira História sobre esse período tão conturbado.






Assunto que daria "pano para mangas", como por exemplo, certas condecorações que foram feitas o ano passado, quase em segredo, de indivíduos que contribuíram para esta tragédia!
Já agora, porque não atribuir o titulo de Marechal ao General Ramalho Eanes?


sexta-feira, 26 de abril de 2024

Estátua de Francisco Sá Carneiro, vandalizada em Viseu!

Ontem comemoraram-se os 50 anos do 25 de Abril. No dia anterior, os que defendem apenas a liberdade deles, ou seja, a dos Gulag soviéticos, vandalizaram, em Viseu, a estátua de um democrata: Francisco Sá Carneiro.


Vila Real, Oposição e Eleições no Estado Novo

 



Lembrete:

 

Dia 27 de Abril, 16h00, Salão Nobre dos Paços do Concelho:

               Apresentação do livro Vila Real, Oposição e Eleições no Estado Novo,

de Joaquim Ribeiro Aires, por Vítor Nogueira.


Sobre Macau Histórico e Cultural, de António Aresta



 

quinta-feira, 25 de abril de 2024

V Congresso Transmontano e Alto - duriense

Atenção Transmontanos! Aproximam-se as datas do V Congresso Transmontano e Alto- duriense.



A baboseira ...

 

Portugal deve “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais, diz Marcelo


Presidente da República declarou que Portugal “assume total responsabilidade” pelos erros do passado e que esses crimes, incluindo massacres coloniais, tiveram “custos”. “Temos de pagar os custos.”

https://www.publico.pt/2024/04/24/politica/noticia/portugal-pagar-custos-escravatura-crimes-coloniais-marcelo-2088143


Isto é o que se retira da entrevista de ontem do Presidente da República a jornalistas estrangeiros. Serão declarações de boa intenção, mas levianas. 

1 - Em termos colectivos, há 50 anos que os Estados africanos que pertenceram ao império português têm sido indemnizados em vários tipos de acções. Desde logo com toda a obra pública que o Estado português ali deixou. As pontes e estradas que ali se deixaram são ainda hoje mais sustentáveis do que aquelas que se fizeram há meia dúzia de anos.

Ainda há cerca de dois anos, um museu em Luanda foi patrocinado pelo Estado português.

2 - As negociatas que se elaboraram em Portugal através de uma certa família angolana, indemniza muito bem a roubalheira que essa família fez ao seu próprio Povo.   

3 - A escravatura transatlântica patrocinada pelo Estado Português foi, antes de tudo, patrocinada pelos próprios potentados africanos.

4 - Além dos potentados africanos, os Árabes foram os principais esclavagistas no continente africano.


O Estado Português não tem que indemnizar ainda mais os Estados Africanos (muito menos o Brasil) onde desempenhou papel colonial, sem ter em conta o contexto histórico. Até porque os mais vastos e actuais estudos sobre estas questões, concluem que a pobreza endémica desses países, se deve à roubalheira da sua elite politica e quejandos. 

Esta baboseira (pela lei não posso adjectivar mais do que isto) não faz sentido. Em termos éticos, a ter que pagar custos deste género, seriam individuais. Qual é a família africana (ou brasileira) que tem memória de ter ascendência de escravos, depois de 400 anos?

Quantos cidadãos portugueses que trabalharam uma vida com honestidade, nessas antigas colónias, foram indemnizados, pelo património e trabalho que lá deixaram? Que se saiba, com "uma mão à frente e outra atrás" foram, de forma ligeira (a maioria) apoiados pelas nações europeias, através de um instrumento que se chamou IARN.

Mas deve lembrar-se que os cidadãos belgas que estavam no Congo, foram indemnizados, segundo o seu património e o seu trabalho!...


Canção de Rolando

 

https://e-primatur.com/projectos/a-cancao-de-rolando-anonimo?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=crowdfunding&utm_content=a-cancao-de-rolando-anonimo


25 de Abril e 25 de Novembro

 

Diário do Minho

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Quadras ao 25 de abril

                                   

     

Era uma vez um país

Onde o pão era contado

Onde quem tinha raiz

Tinha o fruto assegurado.

 

Onde quem tinha dinheiro

Tinha o operário algemado

Onde o escravo ceifeiro

Dormia no meio do gado.

 

Onde tossia o mineiro

Nas minas explorado

Onde morria primeiro

Quem nascia desgraçado.

 

Foi então que abril abriu

As portas da liberdade

E a nossa gente invadiu

A sua própria cidade.

 

Disse a primeira palavra

Na madrugada serena

Um poeta que cantava

O povo é quem mais ordena.

 

Agora que já floriu

A esperança na nossa terra

As portas que abril abriu

Nunca mais ninguém encerra.

 

Os cinquenta anos de abril

Tornaram-se enganadores

Porque quem veio a seguir

Foram os maiores traidores.

 

Direi mal, daqui não saio

Apenas canto o que é meu

Não sou como o papagaio

Que só diz o que aprendeu.

 

Os que bons conselhos dão

Às vezes fazem-me rir

Por ver que eles próprios são

Incapazes de os seguir.

 

Entre leigos e letrados

Fala só de vez em quando

Que nós às vezes calados

Dizemos mais que falando.

                                                   25 de abril de 2024, Júlio de Barros.

50 Anos de Abril


Fui convidado para falar sobre o 25 de Abril a alunos do 1.º ciclo, na Escola de Música Calouste Gulbenkian - Braga.

Resumindo... Disse-lhes que estava na Guiné.

Falei-lhes num 25 de Abril em cada dia na Escola. Que fossem registando as memórias num caderninho para que daqui a 50 anos as possam saborear.

Que o 25 de Abril passa por ouvirem os pais, os avós e os vizinhos. Mas, os professores têm de ser as pessoas mais importantes na Escola.

Ouvirem os velhos e conversarem com eles será um 25 de Abril bonitos.

E que não desistam dos sonhos.

Ah! Disse-lhes que o 25 de Abril começou na Guiné e que sou amigo do mentor e que esteve na sua génese, Coronel Jorge Golias, militar humilde e sábio, e que amanhã estará na Tribuna d'Honra, no Terreiro do Paço, convidado pelo Senhor Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo da Sousa.

O convite, para falar aos alunos sobre o 25 de Abril, foi-me feito pelo velho amigo, Professor Rui Araújo, e ficou no ar outra visita à sua turma, lá para o tempo das castanhas.

O meu pragmatismo não desmarca da felicidade das pessoas e de vencerem na vida, julgo ser este o melhor 25 de Abril.

Jorge Lage.


General Ramalho Eanes coloca dedo na ferida!

 Anteontem o General Ramalho Eanes, sobre o PCP disse isto: https://eco.sapo.pt/2024/04/26/eanes-afirma-que-pcp-se-preparava-para-estabelece...